Sofia Adriana Portugal, Susana Quaresma e Tânia Cardoso partilham o gosto pela pesquisa vocal, sonora e cénica. Estas são as três mulheres que mondam canções e saberes antigos de forma contemporânea, através do canto polifónico e dos ritmos da percussão.
Cantam repertório do cancioneiro lusófono ou ibérico, mas também composições originais que acentuam a força da palavra e da poesia, como podemos ouvir no disco de estreia e de título homónimo, MARIA MONDA, a ser apresentado ao público no dia 14 de Fevereiro no Salão Nobre do Teatro Nacional de S. Carlos, no âmbito do Festival Antena 2. Para além da rádio pública, o disco também conta com o apoio da Fundação GDA, numa edição Sons Vadios.
MARIA MONDA nasceu em Abril de 2015, aquando da participação no Festival Cantar Abril, em Almada. Desta participação resultou o prémio de Melhor Recriação de Canções de Resistência, com o tema “Já o Tempo se Habitua”, de José Afonso. A partir de então, surgiu a possibilidade de colaboração com os músicos/compositores Amélia Muge, José Manuel David (Gaiteiros de Lisboa, Quatro ao Sul) e Rodrigo Crespo (Canto Ondo) que prontamente disponibilizaram temas de sua autoria para serem cantados pelas vozes das Maria Monda e que integram o repertório do seu primeiro disco, agora editado.
Mondar significa limpar e afastar o supérfluo e para MARIA MONDA o essencial é o tecer das vozes ora em sedas suaves, ora em mantas rudes, cantando em homenagem à Terra-Mãe, de nome Maria.
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