No tempo da história da Cigarra e da Formiga, cantar não era profissão. Cantava-se para ganhar a vida. Mesmo assim, pobre, Amália-Menina não foi como Cigarra, que começou o ganhar-a-vida.
Em vez de ir à escola, Amália-Formiga-Menina foi bordadeira, bordava linhas e palavras, palavras do mundo do fado, mas também de outros mundos sonoros e musicais. Às vezes cantava os Poetas, outras vezes cantava-se a si, Amália herdeira da poesia popular de raiz oral.
Silêncio que se vai cantar Amália, nas vozes de 3 cantoras dos cantos da voz do Povo: Catarina Moura, Celina da Piedade e Sara Vidal, acompanhadas por Ricardo Silva na guitarra portuguesa.