DATA: 11 Fevereiro, 2022
ARTISTA: Manuel Maio
EDITORA: Sons Vadios
PRODUTOR: Manuel Maio & Rui Ferreira
CATáLOGO: SV011
Nº DE EXEMPLARES: 500
Sem olhar ao tempo

São treze as composições de Manuel Maio no novo disco “Sem olhar ao tempo“, o primeiro em nome próprio, a ser editado em versão física e digital a 11 de Fevereiro pela Sons Vadios, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Autores, Musibéria, Miguel Guerra e o selo Disco Antena 1.

Depois de se formar como violinista na ESMAE, Porto, e de estudar na prestigiada escola de Jazz Centre des Musiques Didier Lockwood, em França, Manuel Maio lançou 2 discos com o grupo “A Presença das Formigas”, colaborou com reconhecidos artistas como Amélia Muge, João Afonso e o músico espanhol Luis Pastor, integrou diversos projectos nacionais e internacionais e assinou a composição de dezenas de obras para teatro, filme, discos e espectáculos, bem como a produção musical de vários CDs.

Ao longo desse período foi-se desenhando a vontade de se apresentar em nome próprio, dando voz às suas canções e, nesse processo, desafiar-se a criar algo único e sem precedentes no seu trabalho colaborativo. Surge, então, “Sem olhar ao Tempo“, com músicas e letras de Manuel Maio, acompanhado de um sentido de urgência, não só pelo desejo de afirmação de uma nova voz no panorama actual da música portuguesa, como pelo seu conteúdo: se por um lado é uma obra marcadamente autobiográfica, é também uma reflexão sobre a actualidade, num período de vertiginosas mudanças a nível global.

Com mais de uma década de carreira musical, Manuel Maio traz-nos neste cuidado e aprimorado disco “Sem olhar ao Tempo” a palavra cantada em português revestida de sonoridades acústicas, com inspiração da música popular portuguesa (tradicional e de autor), das músicas actuais e das músicas do mundo.

É teimosia ou amor?

São treze as composições de Manuel Maio no seu novo disco Sem olhar ao tempo. Nasceram talvez num acorde de guitarra inusitado, numa sucessão harmónica particular, uma frase que lhe sabia bem cantada, um poema. Consigo imaginar o compositor de guitarra na mão e de lápis na voz, pedalando nestes dias estranhos, teimando e amando sem olhar ao tempo.

Vamos falar de um disco surpreendentemente limpo, arrumado, oniricamente inspirado na mestria da canto-autoria em português, ou seja, na arte de levantar o canto do chão origem, transformado musicalmente numa linguagem própria, numa voz reconhecível a léguas. Manuel Maio é a definição exata de uma nova voz, que se vem afirmando desde os tempos iniciais de “A Presença das Formigas” e que hoje já declara a coerência da sua predileção harmónica e da sua particular melodia estranha e enganadora, segundo o próprio.

Enfim, se o busto da nossa republica falasse, diria: “Ó meu rico filho!”

Mas vamos ao disco, que merece ser ouvido tal como o seu titulo sugere…

por Rui Manuel Sousa | Artes&Contextos – ler artigo completo aqui

Alinhamento
1 A casa fechada (então talvez)
2 Chula da Distância
3 O beijo (Paolo e Francesca)
4 E assim ficou
5 Sem olhar ao tempo
6 Ó meu rico filho
7 Eu levo ao meu benzinho
8 Para quê brilhar
9 Mafalda
10 Ninguém disse que era fácil
11 Ponto final
12 Só contigo
13 Desde que te conheci

Ficha artística
Manuel Maio . Voz, Coros, Bandolim, Rabeca
Pau Figueres . Guitarra Espanhola, Acústica e Eléctrica
Ricardo Coelho . Percussão
Rui Ferreira . Baixo, Baixo Fretless, Piano, Percussão

Convidados
André Cardoso Guitarra Clássica
Carlos Bica Contrabaixo
Diego Cortez Quena, Flauta Transversal Baixo e Soprano
Francisco Pereira Guitarra Portuguesa
Ruben Alves Órgão Hammond
Sara Amorim Oboé
Sónia Sobral Acordeão
Tiago Manuel Soares Percussão

Ficha Técnica
Músicas e Letras Manuel Maio
Arranjos instrumentais Manuel Maio, Pau Figueres, Ricardo Coelho e Rui Ferreira, com contribuições dos músicos convidados
Arranjos vocais Manuel Maio
Produção Musical Manuel Maio e Rui Ferreira
Mistura Rui Ferreira
Masterização Mário Barreiros
Apoio à gravação de voz Sofia Portugal
Gravado por Rui Ferreira em Fridão, Amarante e no Estúdio Antena 0 em Vila Nova de Gaia.
Ruben Alves gravado por Nuno Simões no Estúdio Vale de Lobos.
Diego Cortez gravado por André Espada no Estúdio Musibéria, Serpa.
Grafismo Ricardo Miranda

Apoios
Sociedade Portuguesa de Autores
Musibéria
Miguel Guerra
Antena 1

Deixe um comentário

2014 JamSession © All rights reserved.